ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA BARRAGEM BROTAS, ALTO CURSO DO RIO PAJEÚ – PE, MUNICÍPIO DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
Autores
1Barbosa da Silva, C.; 2Bezerra Candeias, A.L.; 3Maciel de Oliveira, L.M.; 4Oliveira de Almeida, D.N.; 5de Oliveira Farias, M.
1UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Email: carlabarbosa27@hotmail.com
2UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Email: analucia@ufpe.br
3UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Email: leidjaneoliveira@hotmail.com
4UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Email: debora.nathalia21@gmail.com
5UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Email: mirellyofarias@gmail.com
Resumo
A utilização do Sensoriamento Remoto e do Processamento Digital de Imagens possibilitam a inspeção da dinâmica espaço-temporal de parâmetros biofísico, como por exemplo o NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) que é um método aplicado para análise da vegetação, permitindo a investigação temporal da vegetação em dada área estudada. A importância desse tipo de análise é gerenciar de forma adequada impactos ambientais, como por exemplo, o que ocorre na Barragem Brotas onde existe a prática de retirada de água do reservatório por carros pipa. Também com o NDVI é possível fazer a análise de solo exposto, da poluição ambiental e da degradação da vegetação nativa no entorno. O sertão pernambucano tem sofrido com as longas estiagens e os corpos hídricos, por consequência, são afetados. Medidas para assegurar água nas nascentes e nos corpos hídricos têm sido estudadas, por exemplo, pelo CECOR (Centro de Educação Comunitária Rural) onde percebeu-se que a manutenção da vegetação na área pode auxiliar na retenção da água. O objetivo do estudo em questão é determinar a espacialização dos índices de vegetação na bacia hidrográfica do Pajeú e para isso são utilizadas imagens do satélite Landsat 5, sensor TM, adquiridas na instituição científica USGS (United States Geological Survey), referentes aos dias 19/07/2007 e 24/05/2010, na órbita 215 e ponto 65. A representação gráfica da imagem colorida é caracterizada por um cubo denotado RGB, distribuído por componentes red (R), green (G) e blue (B). Já a representação complementar é o CMY, formado pelo cyan (C=255-R), margenta (M=255-G) e yellow (Y=255-B). Na metodologia utiliza-se o software livre QGIS na versão 2.8.7, imagens coloridas e NDVI. A imagem colorida (composição RGB) é obtida a partir do empilhamento das bandas 5, 4 e 3. Após a composição das bandas aplicando o RGB, obtém-se o índice de vegetação, NDVI. É feita a calibração radiométrica onde obtém-se o ND (Número Digital). Com isso é possível adquirir os valores de radiância para as bandas TM-5, TM-4 e TM-3 que correspondem no espectro eletromagnético ao infravermelho médio, infravermelho próximo e ao vermelho respectivamente para o TM-Landsat 5. A partir daí, calcula-se a reflectância para cada banda. Com os valores calculados no software, de radiância e de reflectância pode-se processar as imagens NDVI. Para o processamento é preciso inserir os dados de reflectância das bandas 3 e 4, de acordo com as equações de Rouse et al (1973) no software usando calculadora raster. Para o referido trabalho, determinou-se como área de estudo a bacia hidrográfica do Rio Pajeú localizada entre 07º 16’ 20” e 08º 56’ 01” de latitude sul e 45” de longitude oeste, formando a Unidade de Planejamento Hídrico UP9 (APAC, 2017), especificamente no trecho que compreende a Barragem Brotas, alto curso, localizada no município de Afogados da Ingazeira no Estado de Pernambuco.
Keywords
índice de vegetação; processamento de imagem; sensoriamento remoto