COMPARAÇÃO DO USO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO ASTER E TOPODATA PARA O ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL
Autores
1Benício, P.; 2Tavares, J.
1UFPE Email: phablo.benicio@gmail.com
2UFPE Email: rodriguesjoao380@gmail.com
Resumo
Os MDEs (Modelos Digitais de Elevação) se mostram uma grande fonte de conhecimento do relevo da superfície terrestre, o que permite a derivação de informações sobre declividade. Os produtos gerados a partir desses modelos podem contribuir para pesquisas ambientais, planejamento e gestão do território, mas as diferenças nos resultados interferem nos produtos finais. Essas diferenças podem ser notadas dependendo do MDE utilizado. Enquanto modelos, ou aproximações da realidade, os MDEs estão sujeitos a erros e incertezas, os quais se propagam através dos produtos derivados dos mesmos, prejudicando a qualidade das informações. O presente trabalho tem por objetivo desenvolver uma metodologia em ambiente GIS para comparar a qualidade e a precisão dos DEM gerados a partir de diferentes fontes. Para tal, foram utilizados MDEs disponíveis gratuitamente, os quais sejam: ASTER e TOPODATA. A comparação foi realizada considerando como área os municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, localizados no estado de Pernambuco. A escolha da área justifica-se pelo fato desta apresentar variação considerável de relevo, latitude, longitude, áreas costeiras e disponibilidade de imagens dos dois modelos comparados. O DEM ASTER (Radiômetro de emissão e reflexão térmica espacial avançado) foi gerado a partir de imagens estereoscópicas ópticas. O DEM TOPODATA foi derivado da interferometria radar. Todos os DEM apresentaram divergências de elevação em comparação com informações sobre o solo. A precisão dos modelos digitais de elevação foi avaliada também em relação ao relevo, considerando a declividade do terreno. Para manipulação dos dados espaciais foi utilizado o sistema QGIS 2.18. Os resultados foram exportados para planilhas do Excel e as análises estatísticas foram executadas.
Keywords
ASTER; TOPODATA; MDEs